terça-feira, 24 de abril de 2007

Sem arrependimentos


Mesmo essa lembrança dolorida me consola
De qualquer forma é a tua lembrança, não é mesmo?
Independente de quantos litros de lágrimas eu
já tenha derramado de saudade
Não me arrependerei de nada
Ainda que o medo do que
está por vir seja insuportável
Mesmo com a esperança assassinada
Até mesmo ante a perspectiva
de uma espera de anos
que nem ao menos certeza tenho
de que deixará de ser espera
Ah, querido como é infernal
conviver com essa dor que
de tão imensa me ocupa inteira
Porque ela não existe em mim
sou eu que existo nela!




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