sábado, 11 de agosto de 2007

Agosto


Não baby, não vou te prender ao meu lado
Meu amor não tem correntes
A minha certeza não é mãe das tuas dúvidas
Mas sabe, certas dores paralisam,
congestionam, embotam as palavras
Minha razão, infelizmente, tem asas como as da galinha
insuficientes para voar tão alto quanto minhas emoções
Coração se contorce modelável,
espremido na carne clara amedrontada
Quero ser leveza, quero ser beleza
Leito macio onde repousar tuas dores
Tenho horror aos travos,
aos frios que dão na alma,
aos pacotes despedaçados
Tenho horror ao que é imposto
e por isso não imponho a mim mesma

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