domingo, 27 de abril de 2008

Cera

A chama tremulando em intervalos regulares
me faz entender que a vela quer se apagar
A mesma vela cujo calor costumava me abraçar
de um modo tão singular...
E parece que sou eu toda feita de cera
algo derretido, desmanchado, convulcionado
Dedos que não sabem onde se agarrar
fios que parecem sutis demais
Destino que se turva, ferida que se abre
olhos mornos, ou seriam mortos?
Dúvidas imperiosas, medo...

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