terça-feira, 15 de abril de 2008

Alucinógeno

Acorde, Alice!
Outra vez mergulhada em devaneios?
Outro chá a convite do
Chapeleiro Maluco?
Um pequeno acontecimento
capaz de soltar as engrenagens do mundo!
Num instante tenho três metros de altura
e a Lebre de Março me conta
que são 6 horas da tarde
Certos instantes perfeitos que mereceriam
uma pausa mais longa
Um Gato Que Ri
uma, duas, dez mil vezes seguidas
da ironia das circunstâncias
Enquanto o Coelho Branco,
um tanto encardido que se fez seguir
desaparece no horizonte
A Lagarta Bill me enerva,
pois limita-se a observar a exaustão
de cores que se estende diante de mim
do alto de seu gordo cogumelo alucinógeno
O jogo começa, mas uma vez que não tem objetivos
definidos, também não pode ter um fim...

Um comentário:

Um pássaro disse...

Queria Alice, Tuas palavras estavam fazendo falta em meus voos, novamente voamos juntas não é mesmo, mesmos caminhos malucos, mesmo mundo fantástico ao qual nos leva o coração.
Me comove, como sempre comoveu...Um chá de desaniversário mais tarde? Comentamos.